BOSTON, Mass. — A greve dos portuários iniciou na terça, 1, e desde então os trabalhadores de 300 portos, entre o Texas e o Maine, estão paralisados.
Em Boston, o porto Conley Terminal também está paralisado, o que está fazendo acumular mercadorias que chegam e não são descarregadas.
Os trabalhadores exigem aumento de salários para voltarem ao trabalho. No início das negociações, eles pediam aumento de 80%. Agora baixaram para 60%.
Em média, trabalhadores de portos tem bons salários. Alguns chegam a ganhar US$ 200 mil por ano, quando as horas extras são contadas.
Veja como a greve pode afetar os produtos que você consome todos os dias:
• Um ou dois dias de greve não causam um problema grande. Mas se a paralisação se estender por semanas, os estragos podem ser imensos;
• Na pandemia, duas semanas de paralisação renderam mais do que 1 ano de trabalho acumulado;
• Entre os produtos já bloqueados nos portos estão: frutas, chocolates, bebidas alcoólicas, eletrodomésticos e muitos outros;
• Um único container pode levar mais de 9.000 libras em produtos;
• 75% dos produtos em portos são importados;
• A greve também pode afetar a chegada de produtos para a Black Friday em novembro ou até o Natal, dependendo do tempo de paralisação.
• Com falta de produtos na prateleira, os que estão disponíveis ficam bem mais caros;
• Além disso, marcas substitutas também encarecem, vira um efeito cascata, com aumento do preço da gasolina e em outros produtos.
A última vez que o sindicato dos portuários do Leste dos EUA entraram em greve foi em 1977.
