A Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP) divulgou que, nos últimos quatro anos, apenas 49 pessoas foram detidas na fronteira norte de New Hampshire. Apesar do número baixo, o tema gerou um debate sobre políticas de imigração no estado. Em 2023, o maior pico ocorreu em junho, com nove detenções registradas.
Em contraste com a movimentação na fronteira sul dos EUA, que teve mais de 2 milhões de apreensões em 2023, a fronteira norte mantém números modestos. A senadora Jeanne Shaheen elogiou a transparência da CBP e defendeu políticas informadas por dados reais, enquanto a ACLU argumenta que o baixo número de travessias ilegais mostra que medidas como a Força-Tarefa da Aliança da Fronteira Norte, que custou US$ 1,4 milhão, podem ser desnecessárias.
A governadora eleita Kelly Ayotte, no entanto, defende ações mais rígidas, incluindo o fim das cidades santuário, para fortalecer a cooperação entre a polícia local e agentes federais. Para ela, proteger New Hampshire e abordar preocupações de segurança pública é prioridade.
Com perspectivas divergentes, o debate reflete os desafios de equilibrar segurança, transparência e respeito às comunidades imigrantes no estado.
