Após o secretário de Transportes, Sean Duffy, anunciar a retirada de 10% dos voos nas 40 maiores cidades do país, as companhias aéreas sentiram a necessidade de prestar esclarecimentos aos passageiros.
A medida excepcional foi tomada devido ao fechamento do governo federal, que reduziu o número de controladores de voo, já que todos estão trabalhando sem receber salários.
Em uma postagem no LinkedIn, o CEO da Frontier Airlines, Barry Biffle, afirmou: “Se o seu voo for cancelado, suas chances de ficar preso são altas, então eu simplesmente teria um bilhete de backup em outra companhia aérea.
“Lamento que isso esteja acontecendo”, acrescentou. “Estou apenas dando a todos um conselho prático de viagem.”
A Frontier informou que espera operar a maioria de seus voos conforme o planejado, mas irá se comunicar com os clientes impactados caso haja necessidade de mudanças nos horários.
Juntamente com a United Airlines e a Delta Air Lines, a Frontier também anunciou que clientes com reservas para viajar durante este período poderão alterar ou reembolsar seus voos.
A United Airlines, até o momento, forneceu mais detalhes sobre seus planos para lidar com os cortes. Em um memorando à equipe, o CEO Scott Kirby informou que voos internacionais de longa distância e aqueles entre seus sete centros de conexão nos EUA não seriam afetados.
“Isso é importante para manter a integridade de nossa malha aérea, dar aos clientes impactados o máximo de opções possível para retomar sua viagem e sustentar nossos sistemas de escala de tripulação”, explicou.
Os cancelamentos devem afetar principalmente voos regionais e domésticos que não são realizados entre dois pontos de conexão.
Os cortes de voos também impactam quem parte do aeroporto Logan, em Boston. Verifique com sua companhia aérea.
Esta é uma notícia em desenvolvimento.
Foto: Logan Airport
