Dias depois de decidir que as audiências judiciais para várias pessoas acusadas de pagar por sex0 em uma rede de prostituição de luxo em Boston seriam públicas, o juiz Frank Gaziano, do supremo tribunal do estado, suspendeu novamente essas audiências, aguardando um recurso de mais de uma dúzia de pessoas que temem ter suas identidades reveladas.
Esse grupo está solicitando que todo o supremo tribunal judicial avalie se as audiências serão públicas ou não, portanto, pedem para que o assunto seja encaminhado ao plenário para a validação de outros magistrados que compõem a suprema corte estadual.
Se as audiências forem públicas, serão revelados os nomes de políticos, médicos, advogados, professores, e oficiais militares que estavam supostamente entre um grupo de clientes que pagavam até US$ 600 dólares por hora por serviços sexuais ilegais em vários locais em Massachusetts e também no estado da Virgínia.
As audiências de causa provável foram suspensas no mês passado.
Após idas e vindas públicas sobre o assunto nas últimas semanas, Gaziano, em uma decisão na última sexta-feira, decidiu levantar o sigilo das audiências.
Em sua decisão, ele alegou que abrir as audiências do programa ao público, promove a transparência, a responsabilização e a confiança do público no judiciário, demonstrando que cada indivíduo acusado desses crimes, independentemente de sua situação na vida, é tratado igualmente”, escreveu Gaziano em sua decisão.
Na quarta-feira, porém, o juiz voltou atrás e suspendeu novamente essas audiências.
A decisão definitiva deverá ser tomada após o pleno do tribunal decidir pelo assunto, o que não tem data para acontecer.
A rede era administrada por três chineses, que estão presos desde o ano passado.
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