A Câmara de Vereadores de Framingham aprovou, na última semana, um orçamento de aproximadamente US$ 382,7 milhões para o ano fiscal de 2026, que começa em 1º de julho. O valor é cerca de 7% maior do que o orçamento atual, de US$ 358,8 milhões, e contou com o apoio de 10 dos 11 vereadores, sendo o único a votar contra o vereador Michael Cannon.
O orçamento aprovado mantém uma estimativa de aumento de cerca de US$ 195 na conta de impostos de uma residência avaliada na média da cidade, que é de aproximadamente US$ 653.166. A maior parte da arrecadação virá do imposto sobre propriedade, estimada em US$ 230,4 milhões, além de recursos estaduais, taxas de licenças e outros recebíveis.
Inicialmente, o orçamento tinha sido apoiado por US$ 10 milhões em recursos de caixa livre, mas a Câmara decidiu reduzir esse valor para US$ 9,6 milhões, cortando gastos em softwares e ajustando o orçamento da escola regional Keefe Technical. O prefeito Charlie Sisitsky foi contra essa redução, alegando que ela poderia prejudicar o planejamento financeiro da cidade nos próximos meses.
As escolas públicas de Framingham também terão cortes devido às limitações orçamentárias. O orçamento escolar, que inicialmente era de US$ 185,6 milhões, foi ajustado para pouco mais de US$ 183 milhões, um aumento de cerca de 6% em relação ao orçamento atual. Para isso, a Secretaria de Educação precisou fazer cortes em cargos de funcionários, incluindo profissionais de apoio à infância, coordenadores de programas e treinadores instrucionais, além de reduzir salários.
O superintendente da escola, Robert Tremblay, explicou que a maior parte do orçamento é destinada a custos de pessoal, que representam quase 80% do total. Ele afirmou que a equipe fará o possível para evitar impactos diretos aos estudantes, mesmo com as restrições financeiras.
Foto: Metrowest Daily News