Brasileira que foi jurada no julgamento de Karen Read explica o veredito de inocente

A advogada brasileira Paula Prado foi a jurada número 11 no segundo julgamento de Karen Read.

Ela revelou à imprensa americana que, durante as semanas do julgamento, houve momentos de incerteza e angústia. Paula saiu chorando do tribunal ao final do julgamento, mas tinha a convicção de que “a justiça foi feita”.

Paula disse que ficou muito emocionada ao ver os pais de John O’Keefe tristes com o veredito de inocente para Karen Read.

“Eu sou mãe e entendo. Eles sofreram muito, imagino a dor que passaram”, afirmou.

No início do julgamento, Paula acreditava que Karen Read fosse culpada de pelo menos “homicídio culposo”, ou seja, sem intenção de matar.

Porém, ao longo das semanas, as testemunhas de acusação não conseguiram provar que Karen foi a responsável pela morte do policial da delegacia de Boston.

“Os estilhaços da lanterna e os machucados não faziam muito sentido, pois não parecem ter vindo da lanterna”, explicou a brasileira.

No final, Paula Prado deixou uma mensagem para os investigadores.

“A culpa não foi nossa (jurados) que Karen Read foi inocentada. Mesmo que ela tivesse sido culpada ou responsável pela morte dele, o Estado ou os investigadores não conseguiram provar isso para nós.”

Foto e arte: The Today Show

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