Na segunda-feira, 5, defesa da americana Karen Read pediu autorização da juíza Beverly Cannone para contactar os jurados.
O julgamento de Karen pela morte do então namorado, o policial John O’Keefe, terminou no dia 1 de julho sem veredito. Na época, os 12 jurados disseram haver um impasse entre eles que impedia uma decisão unânime.
Nesta semana, o advogado de defesa David Yannetti alegou que 2 jurados e 2 informantes disseram que o júri estava certo de que Karen era inocente nas acusações 1 e 3: assassinato e deixar a cena de um acidente sem prestar socorro.
Yannetti alega que em conversas por mensagens de texto no dia 31 de julho, os jurados confirmam a alegação de inocência de Karen Read. Por isso, o advogado pede permissão para “iniciar contato” com 4 jurados com o único propósito de “confirmar a informação”.
Nas semanas após o fim do julgamento, a juíza anunciou que não ia revelar pra defesa ou pra promotoria os nomes dos 12 jurados por “questão de segurança”.
A defesa de Karen Read pede para a juíza anular as acusações 1 e 3, porque assim garantiria à cliente o direito constitucional de presunção de inocência. Em uma outra tentativa similar da defesa, a promotoria ficou contra o pedido por ser baseada em “ouvir falar”.
Um novo julgamento de Karen Read foi marcado para janeiro de 2025.