Estudo de hospital muda fórmula da obesidade e eleva população em risco

BOSTON, Mass. — O Mass General Brigham (MGB) realizou um estudo mostrando que uma nova definição de obesidade, que inclui fatores além do IMC, como a distribuição de gordura corporal, aumentaria drasticamente o número de pessoas consideradas obesas nos EUA.

O estudo revelou que, aplicando esses novos critérios, a prevalência de obesidade poderia subir de cerca de 40% para quase 70%, afetando principalmente pessoas com IMC “normal”, mas com excesso de gordura corporal, que apresentam maior risco de doenças relacionadas à obesidade.

Os pesquisadores sugerem que essa nova definição ajudará a identificar indivíduos em risco e orientar decisões de tratamento.

Principais descobertas do estudo MGB:

• Aumento da prevalência: Segundo a nova definição, a obesidade nos EUA poderia subir de aproximadamente 42,9% para 68,6%.

• Impacto em IMC “normal”: Parte significativa desse aumento vem de pessoas com IMC normal, mas com excesso de gordura corporal, condição chamada de “obesidade apenas antropométrica”.

• Maior risco à saúde: Pessoas com obesidade apenas antropométrica, que não seriam classificadas como obesas pelo IMC tradicional, apresentam maior risco de diabetes, doenças cardiovasculares e outras condições.

• Idosos mais afetados: A nova definição mostra que quase 80% dos adultos com mais de 70 anos seriam considerados obesos.

• Critérios da nova definição: A classificação considera obesidade quando a pessoa tem IMC alto mais pelo menos uma medida antropométrica elevada, ou IMC normal com pelo menos duas medidas antropométricas elevadas.

Mas quais são as implicações na prática?

• Melhor estratificação do risco à saúde: Incorporar a distribuição de gordura corporal e outras medidas antropométricas oferece uma avaliação mais precisa do risco de saúde do que apenas o IMC.

• Mais pessoas elegíveis para cuidados: A nova definição pode permitir que mais indivíduos recebam intervenções e tratamentos adequados antes do desenvolvimento de doenças crônicas graves.

• Foco na distribuição de gordura: O estudo ressalta a importância de considerar onde a gordura está armazenada, especialmente na região abdominal, como indicador-chave de risco à saúde.

Foto: News-Medical

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