EUA emitem alerta de viagem mundial após ataques do presidente Donald Trump a instalações nucleares no Irã

O Departamento de Estado dos Estados Unidos emitiu neste domingo um aviso de “precaução mundial” para os americanos que viajam ao exterior, após o presidente Donald Trump anunciar que os EUA atacaram três instalações nucleares no Irã. A ação militar, considerada por Trump como um sucesso, marca uma escalada direta no conflito entre Israel e Irã, com os EUA entrando na disputa.

Trump afirmou que os ataques foram um “golpe final” ao programa nuclear iraniano, embora autoridades israelenses tenham dito que ainda não sabem se o programa foi completamente destruído. O Irã, por sua vez, criticou a ação americana, dizendo que os EUA cruzaram uma “linha vermelha” e advertindo que podem ocorrer novas retaliações caso o Irã seja atacado novamente.

Segundo o aviso do Departamento de Estado, o conflito na região tem causado interrupções nos voos e fechamento de espaços aéreos em vários países do Oriente Médio, além de aumentar o risco de manifestações contra cidadãos e interesses americanos no exterior. Diversas companhias aéreas já cancelaram voos para destinos como Dubai, Doha e Riad, e sites de rastreamento de voos mostram que as aeronaves estão evitando o espaço aéreo de Irã, Iraque, Síria e Israel.

O Departamento de Segurança Interna dos EUA também emitiu um alerta de ameaça terrorista, destacando que o conflito com o Irã aumenta o risco de ataques internos no país. Autoridades americanas reforçam a necessidade de os cidadãos consultarem os avisos de viagem, informações locais e alertas de segurança antes de planejar viagens internacionais.

Líderes americanos, como o secretário de Estado Marco Rubio, disseram que os EUA irão impor custos ao Irã se houver ataques contra seus cidadãos, seja diretamente ou por meio de grupos apoiados pelo país. Trump também deixou claro que qualquer retaliação do Irã será respondida com força maior.

O governo iraniano respondeu às ações dos EUA, acusando-os de violar a lei internacional e o Acordo de Não Proliferação Nuclear, e afirmou que reserva todas as opções para defender sua soberania e interesses.

Foto: Freepik.

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