Entre março de 2015 e junho de 2016, o então sargento da Polícia de Boston, William Baxter, coletou mais de US$ 9.000 em horas extras que ele não trabalhou.
Hoje com 63 anos, Baxter trabalhou horas extras em duas funções: no armazém de evidências, jogando fora o que não é mais necessário para a Justiça, este era um trabalho que ia de 16h até 20h em dias de semana; e também uma função de um sábado por mês que consistia em visitar todas as delegacias de Boston para pegar remédios vencidos e destruir.
No primeiro trabalho, ele saía cedo, às 18h ou até mais cedo, mas dizia que saía sempre às 20h. E no segundo, ele submetia pedido para pagar a ele 8,5 horas, mas ele trabalhava apenas de 3 a 4 horas.
Além disso, Baxter também sabia que outros policiais submetiam pedidos de horas extras não trabalhadas e os ajudava.
A juíza Patti Saris sentenciou Baxter a 7 meses de prisão domiciliar e mais 3 anos de liberdade supervisionada. Além disso, o ex-sargento terá que pagar multa de US$ 20.000 e também devolver os US$ 9.223 que ele lucrou com a fraude.
Do grupo de 15 policiais acusados de corrupção ao qual William Baxter fazia parte, 10 foram condenados ou por assumir culpa ou por jurados, 4 outros foram inocentados em abril de 2023 e 1 morreu.