Os Estados Unidos enfrentam o surgimento de um novo conjunto de variantes da Covid-19 – a KP.2 e a KP.1.1, apelidado com o nome FLiRT, que já se tornou dominante no país, ultrapassando outras variantes como a JN.1.
Segundo dados recentes, a variante KP.2 representou cerca de 25% dos casos de COVID-19 em abril. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) está monitorando ativamente esta e outras variantes para avaliar seu impacto potencial na saúde pública.
Apesar de KP.2 ser a variante mais predominante no momento, o CDC aponta que os níveis gerais de transmissão do SARS-CoV-2 são baixos, o que significa que não há um aumento significativo nas infecções por enquanto.
Ainda assim, especialistas como os da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg não descartam a possibilidade de um aumento de casos neste verão, embora o conceito de “onda” de infecções tenha mudado com o tempo, resultando em menos hospitalizações e mortes comparado aos primeiros anos da pandemia.
Os sintomas da variante FLiRT, conforme relatados pelo Massachusetts Department of Public Health incluem febre, tosse, falta de ar, fadiga, dores no corpo, dor de cabeça, perda de paladar ou olfato e dor de garganta.
Esses sintomas são consistentes com os conhecidos da COVID-19, mas a vigilância continua sendo essencial.
Para proteção contra a FLiRT e outras variantes, as autoridades de saúde recomendam manter-se atualizado com as vacinas e reforços da COVID-19. Em caso de dúvidas sobre a necessidade de um reforço, é aconselhável consultar um médico.