Governo Trump amplia ataque contra Harvard

O governo do presidente Donald Trump está ampliando os ataques contra a Harvard para forçar a universidade a aceitar suas exigências.

Primeiro, o governo Trump enviou uma lista com 10 exigências, que incluem o fim de programas de diversidade, a entrega da lista de alunos que protestaram a favor da Palestina, e o controle governamental sobre as práticas de contratação de funcionários e admissão de alunos.

O governo federal ameaçou suspender mais de US$ 9 bilhões em apoio financeiro a programas da Harvard.

O reitor da Harvard, Allan Nonp, disse “não” e afirmou que não abre mão da independência e da liberdade de escolha da instituição como empresa privada.

Diante disso, o governo federal tomou as seguintes decisões:
•⁠ ⁠Congelou US$ 2,2 bilhões em apoio financeiro;
•⁠ ⁠Suspendeu US$ 60 milhões em contratos de trabalho.

Dessa vez, a Harvard reagiu indo à Wall Street em busca de linhas de crédito para cobrir o rombo e continuar com os programas, que incluem pesquisas científicas e de engenharia, entre muitos outros.

Trump respondeu nas redes sociais dizendo que ordenaria ao IRS a retirada do status de isenção fiscal da Harvard, como o que é concedido a igrejas. O presidente conservador acusou a universidade de não agir em favor do “interesse público”.

A universidade não se manifestou, e Trump ameaçou proibir a Harvard de receber estudantes internacionais, que representam 27% de todos os alunos do campus.

Nesta semana, chegou mais um ataque. O Departamento de Homeland Security exigiu que a Harvard entregue uma lista de todos os estudantes internacionais com visto de estudo no país.

O DHS deu à universidade até 30 de abril para cumprir a exigência e ainda ameaçou suspender duas grants — ajudas financeiras para projetos — que totalizam US$ 2,7 milhões.

O aluno da Harvard Leo Gerdén afirmou que o clima no campus de Cambridge é ruim e que todos estão com medo de falar, porque parece que cada estudante internacional tem um alvo nas costas.

“O que o governo Trump está tentando fazer é nos dividir”, disse Leo Gerdén.

Foto: SSAT Master

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