Por Andrew Mark Miller – Fox News
Dezenas de organizações de direitos parentais enviaram uma carta a todos os 50 estados dos EUA pedindo auditorias nas leis e políticas educacionais, afirmando que práticas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI), contratações inadequadas e discriminação por sexo e gênero continuam comuns nas escolas K-12.
O documento, assinado pela Defending Education e mais de 20 grupos aliados, pede a revogação de normas que permitam preferências raciais ou de gênero em programas e contratações, ou que violem a Lei dos Direitos Civis e a Cláusula de Igual Proteção. Segundo Erika Sanzi, diretora de comunicações da organização, “tornou-se prática comum que os estados violem a lei federal em nome da diversidade”.
A carta também cita falhas na verificação de antecedentes de professores, mencionando o caso do superintendente de Des Moines, Ian Roberts, preso após ser encontrado trabalhando ilegalmente no país. O texto denuncia ainda casos de abuso sexual infantil cometidos por professores e acusa acordos sindicais de facilitar a omissão de registros de abusadores.
Entre os grupos signatários estão School Boards for Academic Excellence, Parents Unite, Power2Parent e Californians for Equal Rights Foundation. As entidades alegam que muitas leis estaduais conflitam com normas federais e pedem uma “limpeza legal” nas políticas educacionais.
O movimento ocorre em meio a esforços de governos conservadores para reverter práticas de DEI em escolas, empresas e órgãos públicos. Críticos, como Will Hild, da Consumers’ Research, afirmam que muitas instituições apenas mudaram os nomes dos programas para “departamentos de inclusão” ou “de pertencimento”.
Um relatório recente da Defending Education apontou que consultorias de DEI receberam mais de US$ 120 milhões em contratos públicos com escolas de 40 estados. Segundo a organização, os estados que recebem verbas federais devem garantir conformidade com as leis de direitos civis e operar “de forma lícita, transparente e no melhor interesse dos alunos e das famílias.”
Foto: George Frey/Bloomberg via Getty Images; Getty
Fonte: Fox News






