Homem contrai bactéria “comedora de carne” na areia da praia

Um passeio descompromissado na praia transformou-se em um pesadelo para Brent Norman, de Charleston, Carolina do Sul, que ficou incapaz de andar após contrair uma infecção por uma bactéria comedora de carne enquanto caminhava descalço na praia. Após pisar em uma concha, o que ele considerava uma ocorrência comum, Norman começou a sentir uma dor intensa que progrediu rapidamente, levando a um inchaço severo e a uma dor insuportável. Uma visita ao pronto-socorro revelou que ele estava infectado com vibriose, causada pela bactéria vibrio, que pode ser encontrada em águas costeiras e é particularmente abundante quando as temperaturas da água são mais altas, entre maio e outubro.

Essas bactérias, que naturalmente ocorrem em algumas águas costeiras, podem causar doenças conhecidas como vibriose, que afeta cerca de 80.000 pessoas anualmente nos Estados Unidos, conforme informações do CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças). As infecções por Vibrio vulnificus, uma das espécies mais perigosas, podem levar a fasciite necrosante, uma condição grave onde a infecção devora a carne ao redor de feridas abertas.

O aumento dessas bactérias tem sido uma preocupação crescente, especialmente com o recente acúmulo de sargaço nas praias da Flórida. Esta alga, ao decompor-se na costa, pode criar o ambiente perfeito para as bactérias vibrio prosperarem, especialmente quando misturadas com detritos plásticos marinhos. A interação resulta em um risco elevado tanto para a vida marinha quanto para a saúde pública, com implicações que podem ser devastadoras.

Norman, apesar de sua experiência traumática, não se deixou abalar e planeja voltar à praia assim que se recuperar. No entanto, sua história serve como um alerta crítico para os perigos ocultos nas idílicas praias costeiras, especialmente durante os meses mais quentes do ano. Autoridades de saúde recomendam precaução, aconselhando que feridas abertas sejam protegidas e que se evite contato direto com áreas onde o sargaço está acumulado, para reduzir o risco de infecções potencialmente fatais.

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