Homem dominicano é preso por usar Seguro Social de outra pessoa

BOSTON, Mass. — O dominicano Juan Carlos Lugo Gonzalez, de 45 anos, que residia ilegalmente em Massachusetts, declarou-se culpado de lavagem de dinheiro, uso falso de número de Seguro Social e roubo de identidade agravado.

De acordo com o Departamento de Justiça, Gonzalez, que também é conhecido como “Josue Cabrera”, confessou culpa em uma acusação de lavagem de dinheiro, uma de uso falso de número de Seguro Social e uma de roubo de identidade agravado. A juíza-chefe do Tribunal Distrital dos EUA, Denise J. Casper, agendou a sentença para o dia 26 de março de 2026.

Lugo Gonzalez havia sido indiciado por um grande júri federal em fevereiro de 2025. O réu estará sujeito a processos de deportação após o cumprimento de qualquer sentença que venha a ser imposta.

A investigação sobre Lugo Gonzalez e outros indivíduos por lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas teve início, pelo menos, em 2020. Em agosto de 2023, após uma série de comunicações com agentes infiltrados, Lugo Gonzalez organizou e realizou a entrega de aproximadamente US$ 109.715 em dinheiro do tráfico a um agente disfarçado em Lawrence. Durante a troca, ele confirmou sua identidade por meio de um código previamente combinado e discutiu seu envolvimento no tráfico de múltiplas drogas, alegando controlar atividades relacionadas a entorpecentes na região de Lawrence.

Além disso, em junho de 2023, Lugo Gonzalez utilizou o número de Seguro Social de outra pessoa para solicitar e obter uma carteira de identidade de Massachusetts (ID).

As penas previstas para cada crime são:
Lavagem de dinheiro: até 20 anos de prisão, cinco anos de liberdade vigiada e multa de US$ 500.000 ou o dobro do valor lavado, o que for maior.
Uso indevido de Seguro Social: até cinco anos de prisão, dois anos de liberdade vigiada e multa de US$ 25.000.
Roubo de identidade agravado: pena obrigatória de dois anos de prisão, a ser cumprida de forma consecutiva a qualquer outra sentença imposta, além de um ano de liberdade vigiada e multa de até US$ 250.000.

Foto e arte: Nadaq

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