Menina americana, filha de brasileiros, é deportada como turista e vive impasse sobre sua cidadania

A administração Trump está enfrentando críticas por deportar crianças cidadãs dos EUA junto com seus pais imigrantes. Funcionários do governo defendem que as crianças não foram deportadas, mas que os pais optaram por levá-las consigo para não ficarem separadas. No entanto, advogados das famílias afirmam que seus clientes receberam pouco aviso e foram forçados a tomar decisões rápidas sobre o que fazer com seus filhos nascidos nos Estados Unidos.

Um caso particularmente preocupante é o de Emanuelly Borges Santos, uma criança de 2 anos nascida em Fort Lauderdale, Flórida, que foi deportada com seus pais brasileiros sem status legal nos EUA. Os pais perderam seus documentos de viagem brasileiros, o que impede que eles obtenham cidadania brasileira para sua filha em um consulado no sul da Flórida. Agora, Emanuelly só tem documentos de viagem dos EUA, que expiram em breve, e não tem uma forma clara de obter cidadania em nenhum dos dois países.

Os advogados afirmam que as famílias não receberam uma escolha significativa sobre o que fazer com seus filhos cidadãos, sendo pressionadas a assinar documentos de deportação. O deputado Adriano Espaillat (D-N.Y.) se reuniu com a família deportada e destacou as dificuldades que enfrentam, como a falta de tratamento médico para a filha e a impossibilidade de matricular as crianças na escola.

A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, afirmou que os pais têm a opção de serem deportados com seus filhos, mas críticos argumentam que isso equivale a deportação e ignora as complexidades enfrentadas por essas famílias. A situação levanta preocupações sobre o impacto das políticas de imigração da administração Trump, que muitos consideram desumanas e prejudiciais para as comunidades imigrantes.

Foto: Internet.

Share this post :

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *