MILÃO, Itália — Morreu um dos maiores designers de todos os tempos, Giorgio Armani, aos 91 anos.
Armani faleceu em sua casa, em Milão, na Itália. A causa da morte não foi revelada, mas já se sabia que ele estava doente. Pela primeira vez em quase 50 anos de carreira, Giorgio Armani não participou da feira de exposições em junho.
Armani, que trabalhou até os últimos dias, indicou uma sucessão criativa dividida entre Leo Dell’Orco e sua sobrinha, Silvana Armani.
Dell’Orco já era responsável pela coleção masculina da Armani, enquanto Silvana cuidava da coleção feminina.
O designer deixou as marcas Giorgio Armani, Emporio Armani e Armani Exchange.
A marca Armani fatura US$ 2,7 bilhões por ano e tem valor de mercado estimado em US$ 10 bilhões.
Mas o império de Armani não se limitava às roupas. Ele também atuava nos segmentos de móveis para casa, perfumes, cosméticos, livros, flores e até chocolates, o que o colocou entre os 200 maiores bilionários do mundo.
O designer também era proprietário de diversos bares, clubes e restaurantes, além de um time de basquete, o EA7 Emporio Armani Milano, também conhecido como Olimpia Milano.
Desde 1998, Armani abriu mais de 20 restaurantes, de Milão a Tóquio, além de dois hotéis: um em Dubai, inaugurado em 2009, e outro em Milão, em 2010.
Giorgio Armani fundou seu negócio de roupas ao lado de seu parceiro, Sergio Galeotti, em 1975, vendendo um carro Volkswagen avaliado, na época, em US$ 10 mil. Primeiro veio a coleção de roupas masculinas; um ano depois, a coleção feminina.
Foto: The Guardian