O atirador do comício de Donald Trump desta sábado foi identificado pelo FBI como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos. Ele foi morto no local por atiradores de elite do Serviço Secreto. Crooks disparou múltiplos tiros em direção ao palco, atingindo Trump na orelha, matando um membro da plateia e ferindo gravemente dois outros.
A investigação conduzida pelo FBI trata o incidente como uma tentativa de assassinato e possível terrorismo doméstico. Ainda não se sabe o motivo por trás do ataque. Ele havia se registrado para votar como republicano, mas também havia feito uma pequena doação a um grupo progressista que trabalha para eleger democratas, de acordo com relatos da imprensa. O o New York Times relatou que a presença online de Crooks era mínima e ele “deixou poucas pistas sobre quem ele era, no que acreditava ou por que decidiu fazer isto”. Pouco se sabe sobre sua vida pessoal, mas colegas de escola relataram que ele sofria bullying e era solitário.
O ataque ocorreu em um momento crucial da campanha presidencial, levantando questões sobre a segurança no evento. O Serviço Secreto, responsável pela proteção de Trump, enfrenta críticas por não ter garantido a segurança de um prédio próximo de onde Crooks efetuou os disparos. Testemunhas relataram ter visto Crooks subir no telhado e alertaram a polícia, mas um oficial que confrontou o atirador recuou quando ele apontou sua arma.
O presidente Joe Biden fez um pronunciamento, pedindo uma redução na retórica política acalorada no país e destacou que a motivação do atirador ainda é desconhecida.
FOTÓGRAFA: ANNA MONEYMAKER/GE