Uma era chega ao fim. A Party City, famosa rede de lojas de artigos para festas, anunciou o fechamento de suas 695 unidades nos Estados Unidos e o leilão dos contratos de locação. Após quatro décadas no mercado, a empresa não conseguiu resistir à alta inflação, que afastou os clientes e tornou inviável a continuidade do negócio.
Das 850 lojas da rede, 695 estão nos Estados Unidos, enquanto as outras 155 estão espalhadas pelo Canadá, Porto Rico e México. Agora, a Party City organiza seu “último ato” com um leilão que promete transformar esses espaços em novas oportunidades para varejistas.
De acordo com a A&G Real Estate Partners, consultora imobiliária responsável pelo processo, as lojas estão localizadas em áreas estratégicas, tanto em mercados urbanos quanto suburbanos, com condições de locação atrativas. A data final para os lances deve ser anunciada no início de fevereiro.
“Esta é uma oportunidade extraordinária para operadores que desejam expandir, com muitos dos espaços situados em centros comerciais de alto tráfego,” afirmou Emilio Amendola, co-presidente da A&G, em comunicado à imprensa.
O encerramento da Party City deixou muitos clientes nostálgicos. A marca era vista como um ícone da infância e das festas inesquecíveis. Enquanto isso, o ex-proprietário da Modell’s Sporting Goods surpreendeu ao sugerir que poderia adquirir a Party City e outra varejista em dificuldades, a Big Lots, para presentear seus filhos, transformando-os em co-presidentes.
Com este leilão, encerra-se um capítulo importante da história do varejo, marcando o fim de 40 anos de festas e celebrações que a Party City ajudou a criar nos lares americanos.
Foto/reprodução: zumapress.com