Um pastor que conversou com a futura administração de Donald Trump expressou apoio ao plano de revogar a política que impede agentes de imigração (ICE) de realizar prisões em locais sensíveis, como igrejas. Ele afirmou que espera que o ICE foque exclusivamente em criminosos sérios.
“O objetivo das mudanças é concentrar-se em pessoas envolvidas em atividades criminosas, como membros de gangues, estupradores e assassinos”, disse ele, ressaltando que a intenção não é perseguir cidadãos que trabalham e cuidam de suas famílias.
A política atual, implementada em 2011, exige que agentes do ICE obtenham autorização prévia antes de realizar prisões em locais sensíveis. No entanto, Trump pretende fortalecer as leis de imigração e iniciar a maior operação de deportação da história dos EUA.
As igrejas desempenham um papel importante no apoio a migrantes, oferecendo abrigo e recursos. Muitos líderes religiosos expressam preocupação de que essa mudança possa desumanizar os migrantes e dificultar ainda mais a vida das comunidades vulneráveis.
Embora o pastor anônimo defenda a ideia de “equilibrar a proteção dos inocentes com a aplicação da lei”, outros líderes religiosos criticam as propostas e pedem uma reforma mais compassiva do sistema de imigração.
Essas mudanças, incluindo o possível retorno do programa “Remain in Mexico”, levantam preocupações significativas nas comunidades religiosas, que veem isso como uma ameaça à dignidade e à compaixão. À medida que o debate sobre imigração avança, as implicações dessas políticas continuarão a ser discutidas, refletindo o desafio de encontrar um equilíbrio entre segurança e humanidade.
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