EDISTO ISLAND, Carolina do Sul — Uma investigação foi aberta após a casa da juíza Diane Goodstein, na Carolina do Sul, pegar fogo de forma misteriosa no último domingo.
Diane Goodstein estava passeando com seus cachorros na praia de Edisto Island quando o incêndio começou.
Dentro da residência estavam seu marido, o ex-senador estadual Arnold Goodstein, o filho do casal, Arnold Goodstein III, e uma outra pessoa.
Os três ocupantes da casa precisaram pular de uma janela do primeiro andar, que fica em uma parte elevada da construção, enquanto o imóvel era consumido pelas chamas.
Eles foram resgatados por bombeiros locais com o uso de caiaques. Um dos feridos precisou ser transportado de helicóptero para um hospital.
A Suprema Corte da Carolina do Sul informou que está colaborando diretamente com a polícia na investigação da causa do incêndio.
No mês passado, a juíza Diane Goodstein havia bloqueado uma ação da Comissão Eleitoral da Carolina do Sul, que buscava atender a um pedido do Departamento de Justiça.
O presidente Donald Trump havia assinado uma ordem executiva em março proibindo que não-cidadãos se registrassem para votar.
O Departamento de Justiça então solicitou o histórico de 3,3 milhões de eleitores da Carolina do Sul, incluindo endereços e números do Social Security (segurança social).
A juíza Goodstein decidiu impedir o compartilhamento dessas informações, alegando que a medida violava a privacidade dos eleitores.
No entanto, sua decisão foi revertida dias depois pela Suprema Corte do Estado.
Diane Goodstein foi eleita pela primeira vez para a Corte Federal da Carolina do Sul em 1998.
O caso segue sob investigação.
Fotos e edição: revista Newsweek