A fronteira entre os Estados Unidos e o México está testemunhando um número recorde de chegadas de imigrantes durante a presidência de Joe Biden, provocando uma intensa dor de cabeça política para o presidente democrata em ano eleitoral.
Mais de 63 milhões de pessoas foram detidas ao tentarem entrar ilegalmente nos EUA sob a administração atual, superando os números das gestões de Donald Trump, Barack Obama e George W. Bush.
A insatisfação com a gestão da crise migratória não se limita aos republicanos; prefeitos democratas das cidades mais afetadas também expressam descontentamento. A situação é agravada por uma legislação proposta, criticada por Trump por não ser rigorosa o suficiente, que busca endurecer as leis para reduzir o fluxo migratório.
Especialistas apontam várias razões para o aumento, incluindo uma demanda reprimida após bloqueios devido à pandemia, crises complexas na América Central, e tendências migratórias globais que veem um aumento na migração para países ricos.
A mudança de administração de Trump para Biden, com uma abordagem percebida como mais leniente em relação à imigração, também é vista como um fator contribuinte.
Principais Pontos:
- Demanda Repressada: O aumento começou em 2018, impulsionado por crises na América Central. Após uma queda devido às restrições da pandemia, os números dispararam novamente com o fim dessas medidas.
- Tendências Migratórias Globais: O aumento na migração para países ricos é um fenômeno global, com os EUA recebendo um número significativo de asilados, principalmente da Venezuela, Nicarágua e Cuba.
- De Trump a Biden: A mudança na administração dos EUA contribuiu para a percepção de uma política de fronteiras mais aberta, incentivando um aumento nas tentativas de cruzamento.
Esta situação complexa e multifacetada destaca os desafios enfrentados pelos EUA em gerenciar suas fronteiras de maneira que respeite os direitos humanos enquanto controla o fluxo migratório.
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