O jornal The New York Times publicou uma reportagem revelando que o secretário de Defesa, Pete Hegseth, compartilhou coordenadas de ataques contra rebeldes no Iêmen em um segundo grupo do aplicativo Signal.
O caso ocorreu em março, na mesma época em que o conselheiro da Casa Branca, Michael Waltz, adicionou por engano um editor da revista The Atlantic em outro grupo no mesmo aplicativo. Nesse grupo, também foram compartilhadas informações sigilosas sobre os ataques no Iêmen, incluindo horários e locais, com membros do alto escalão do governo Trump, como o vice-presidente J.D. Vance e o secretário de Estado, Marco Rubio.
No segundo grupo, Pete Hegseth adicionou sua esposa, Jennifer, e seu irmão, Phil Hegseth — que ocupa um cargo de conselheiro no Pentágono — além de seu advogado. Jennifer e Phil costumam acompanhar o secretário em viagens internacionais.
O aplicativo Signal não é recomendado para comunicações militares, pois pode ser facilmente hackeado.
A agência de notícias Associated Press confirmou, com uma segunda fonte, que 13 pessoas faziam parte do grupo no Signal.
Até o momento, nem o Departamento de Defesa nem a Casa Branca comentaram o caso.
Foto: Tom Williams / CQ-Roll Call via Getty Images file
