Tom Homan, escolhido por Trump, propõe ‘briefings semanais’ para divulgar números de prisões e deportações de imigrantes

Tom Homan, indicado pelo presidente eleito Donald Trump para liderar a maior operação de deportação da história dos Estados Unidos, sugeriu que a nova administração realize briefings semanais na Casa Branca para informar o público sobre prisões e deportações de imigrantes.

Durante um evento em Naples, na Flórida, Homan declarou: “Precisamos ser muito transparentes. As pessoas precisam saber quem estamos prendendo, quem estamos salvando, quem está sendo deportado e quem vai para a cadeia.” A proposta, relatada pelo Daily Mail, visa reforçar o compromisso da administração Trump com a segurança nas fronteiras.

Ainda não está claro se a Casa Branca de Trump implementará os briefings semanais ou mesmo se manterá as tradicionais coletivas diárias de imprensa. A equipe de transição do presidente eleito não respondeu aos pedidos de comentário sobre o assunto.

Homan, ex-diretor interino do ICE (Imigração e Alfândega), prometeu aplicar as leis de imigração dos Estados Unidos “sem pedir desculpas” quando Trump tomar posse em 20 de janeiro. Ele enfatizou que “tudo muda no dia 20 de janeiro” e que suas prioridades incluem: garantir a segurança das fronteiras, iniciar as deportações em massa e localizar cerca de 300 mil menores migrantes que, segundo ele, estão desaparecidos desde que entraram no país.

Em seu discurso, Homan destacou os desafios logísticos e financeiros, mencionando a necessidade de mais instalações para abrigar detidos enquanto aguardam deportação. Ele alertou que detê-los exige recursos significativos: “Não posso simplesmente colocar alguém ilegal em um avião no primeiro dia. Isso requer documentação, direitos de aterrissagem e aprovação do país de origem, o que pode levar dias ou semanas.”

Homan também ressaltou que a operação de deportação planejada por Trump demandará apoio do Congresso, incluindo um orçamento robusto. Ele estimou que pelo menos 86 bilhões de dólares seriam necessários para implementar o plano em sua totalidade. “O povo americano enviou uma mensagem clara em novembro: querem que isso aconteça. Agora, o Congresso precisa fazer acontecer e nos dar o dinheiro necessário.”

Trump, que assumirá o cargo com 78 anos, atribuiu a Homan responsabilidades amplas, incluindo o gerenciamento das deportações, segurança nas fronteiras do sul e do norte, além de supervisionar a segurança marítima e aérea. Diferentemente de outros cargos no gabinete, a nova função de Homan não exige confirmação do Senado.

A promessa de ações rígidas contra a imigração ilegal foi um dos pilares da campanha de Trump, e Homan, com sua postura firme, parece determinado a cumprir a agenda do novo presidente.

Foto/reprodução: Reuters

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