Trump assina ordem executiva exigindo lista nacional de cidades e estados santuário nos EUA 

O presidente Donald Trump pretende assinar nesta segunda-feira uma nova ordem executiva que aumenta a pressão sobre estados e cidades que não colaboram totalmente com as autoridades federais de imigração. A medida mira principalmente regiões lideradas por democratas e busca remover obstáculos às deportações em massa prometidas por Trump.

De acordo com a Casa Branca, a ordem vai obrigar o Departamento de Justiça e o Departamento de Segurança Interna a identificar, em até 30 dias, todas as cidades e estados que não cumprem integralmente as leis federais de imigração. Esses locais serão classificados como “jurisdições santuário”.

As cidades e estados incluídos na lista poderão ter o repasse de verbas federais cortado e ainda enfrentar processos civis e criminais, caso não mudem suas leis ou práticas. Além disso, o Departamento de Justiça será orientado a abrir ações de direitos civis contra locais que, na visão do governo, favoreçam imigrantes ilegais em detrimento de cidadãos americanos — como oferecer taxas universitárias mais baixas para imigrantes do que para estudantes de outros estados.

A decisão acontece em meio a desafios legais enfrentados pela administração Trump. Na semana passada, um juiz federal da Califórnia bloqueou tentativas anteriores do presidente de cortar verbas de 16 cidades e condados, incluindo São Francisco, argumentando que as ordens anteriores extrapolavam a autoridade presidencial e violavam princípios constitucionais.

Com a nova ordem, o governo tenta ser mais específico, criando uma lista formal de jurisdições santuário para tentar evitar novos bloqueios judiciais. No entanto, ainda não está claro se a nova medida será suficiente para superar os mesmos obstáculos legais.

Além da ordem, a Casa Branca também pretende destacar outras ações de imigração, como a queda no número de cruzamentos ilegais na fronteira sul, enquanto celebra os primeiros 100 dias do atual mandato de Trump.

Foto: The Wall Street Journal

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