O Walmart anunciou que vai cortar cerca de 1.500 empregos como parte de uma reestruturação interna voltada para a redução de despesas e a melhoria na agilidade das decisões da empresa. A medida faz parte de um esforço maior para manter a competitividade em meio a custos crescentes e mudanças no cenário global do varejo.
Segundo fontes ligadas à empresa, os cortes devem afetar áreas como operações de tecnologia global, logística de e-commerce nas lojas dos Estados Unidos e o setor de publicidade da companhia, conhecido como Walmart Connect. Apesar das demissões, a empresa também planeja criar novas funções que estejam mais alinhadas com suas metas estratégicas para os próximos anos.
Assim como outras grandes redes de varejo, o Walmart tem buscado formas de equilibrar seus custos. A empresa tem pressionado fornecedores, transferido parte da produção para outros países e, em alguns casos, aumentado preços para compensar o impacto das tarifas comerciais. Na semana passada, o Walmart anunciou que alguns produtos sofrerão reajustes, o que gerou críticas do presidente Donald Trump.
Mesmo diante desses desafios, o Walmart registrou um bom desempenho em vendas no último trimestre. A direção da empresa afirmou que continuará buscando formas de proteger os lucros sem repassar aumentos excessivos aos consumidores.
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