O governo Trump intensifica a pressão sobre as chamadas “cidades santuário”, que limitam a cooperação com as autoridades de imigração. Os prefeitos de Boston, Chicago, Denver e Nova York foram convocados ao Congresso para discutir suas políticas, em meio à campanha de deportações em massa do presidente.
Essas cidades restringem a colaboração com o Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas dos EUA (ICE), argumentando que a cooperação total prejudica a segurança pública, pois imigrantes em situação irregular deixariam de denunciar crimes ou colaborar como testemunhas. Além disso, defendem o acolhimento de imigrantes.
Apesar da legalidade dessas políticas ter sido confirmada na justiça, o governo Trump as vê como um obstáculo às deportações e processou algumas dessas cidades.
Cada cidade tem suas próprias regras: Boston limita a cooperação da polícia, exceto em casos específicos como tráfico humano. Chicago tem leis de proteção a imigrantes mais rígidas, proibindo a colaboração com agentes federais. Denver se tornou um ponto de chegada para muitos imigrantes. Nova York recebeu um grande número de imigrantes nos últimos anos, gerando custos bilionários.
Os prefeitos defendem suas políticas, buscando equilibrar o acolhimento a imigrantes com a segurança, mas enfrentam pressão do governo federal e de críticos.
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