Brasileiros são presos em operação contra farmácia clandestina em Massachusetts

Quatro brasileiros foram presos nesta terça-feira em Framingham, Massachusetts, pois operavam uma farmácia clandestina que distribuía medicamentos controlados e outros remédios ilegais, principalmente para a comunidade brasileira na região.

Os acusados, Douglas Reis de Souza (40), Dekny Marcos de Carvalho Reis (33), Dekmara de Carvalho Reis (34) e Wandiscleia Ferreira de Souza Guimarães (41), todos residentes em Framingham, enfrentam acusações de conspiração para distribuir e posse com intenção de distribuir substâncias controladas.

Douglas Reis de Souza, que se apresentava como farmacêutico, importava medicamentos do Brasil, incluindo substâncias controladas, e os revendia ilegalmente. Os outros três acusados auxiliavam no processamento, preenchimento e entrega dos pedidos. A investigação revelou que o grupo distribuiu um total de 154 comprimidos de codeína, 60 de Tramadol, 280 de clonazepam e 450 de morfina, por meio de compras controladas e pelo correio.

Em uma busca realizada em um apartamento usado pelos suspeitos, descrito como uma clínica médica clandestina, as autoridades encontraram uma área de exame/consulta, seringas e um grande estoque de medicamentos controlados e não controlados, alguns com rótulos falsificados.

Douglas Reis de Souza nunca teve licença para dispensar esses medicamentos e, segundo os investigadores, lucrou “centenas de milhares de dólares” com o esquema.

Há alguns meses, a Rádio Insuperável recebeu informações de uma fonte confiável de que Douglas já estava sendo investigado. Conversamos com alguns ouvintes brasileiros que eram seus clientes e descobrimos que alguns clientes passaram mal após tomarem determinados medicamentos, reforçando a gravidade da situação. Fontes nos informaram que o espaço, o antigo Jefferson Hills, foi alugado exclusivamente para funcionar como farmácia clandestina, onde diversas pessoas buscavam atendimento diariamente.

A procuradora federal Leah B. Foley declarou que os acusados exploraram a confiança da comunidade para vender medicamentos prescritos no mercado negro sob o pretexto de legitimidade. Ela incentivou as pessoas que foram impactadas pelo esquema a denunciarem o caso às autoridades.

A acusação de conspiração para distribuir e posse com intenção de distribuir substâncias controladas pode resultar em uma pena de até 20 anos de prisão, pelo menos três anos e até prisão perpétua em liberdade condicional, e uma multa de até US$ 1 milhão.

Foto/Reprodução: Internet.

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