Começa boicote nacional ao Walmart nos Estados Unidos: movimento quer “apagão econômico” contra poder corporativo

Uma onda de protestos econômicos está varrendo os Estados Unidos, com grandes varejistas como Walmart, Target e Amazon no centro das atenções. O motivo? A decisão dessas empresas de abandonar ou reduzir suas políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI).

Ativistas e grupos de defesa dos direitos civis estão convocando boicotes e “apagões econômicos” para pressionar as empresas a retomarem seus compromissos com a DEI. O Walmart, por exemplo, está sendo alvo de um boicote de uma semana, de 7 a 14 de abril, com os organizadores pedindo que os consumidores evitem fazer compras na rede e em suas marcas próprias.

“É hora de golpear ainda mais forte. O Walmart é uma das maiores feras do jogo”, afirmou John Schwarz, líder do grupo People’s Union USA, que está organizando o boicote ao Walmart.

Outras empresas também estão na mira dos ativistas. A Target está sendo boicotada durante a Quaresma, e o reverendo Al Sharpton ameaça convocar um boicote à PepsiCo se a empresa não restaurar suas políticas de DEI.

Os organizadores dos protestos esperam que os boicotes e apagões econômicos mostrem às empresas que os consumidores querem apoiar marcas que se preocupam com a diversidade e a inclusão. A NAACP, por exemplo, está incentivando os consumidores a apoiarem empresas de propriedade de negros e outras que mantêm programas de DEI.

Além dos boicotes relacionados à DEI, outros protestos estão sendo planejados para os próximos meses, mirando empresas como Nestlé, General Mills e McDonald’s.

Foto: Bloomberg/Dustin Chambers

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