Imigrante é preso pelo ICE durante culto religioso na Geórgia

Um homem foi preso por agentes do ICE (Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas) do lado de fora de uma igreja na Geórgia enquanto sua família participava do culto. A prisão ocorreu após o Departamento de Segurança Interna reverter a política da era Biden que proibia operações do ICE perto de escolas, igrejas e outros locais sensíveis.

Kenia Colindres relatou que seu marido, Wilson Rogelio Velasquez Cruz, foi preso durante o culto na Iglesia Fuente de Vida, em Tucker. Ele recebeu uma ligação e, logo depois, seu monitor GPS disparou o alarme. Ao sair para verificar, foi detido pelos agentes. Colindres conversou com o marido, que informou não poder recorrer e que seria transferido para o Centro de Detenção Stewart antes da deportação.

A família fugiu de Honduras há dois anos devido à violência e buscou asilo nos EUA. Velasquez Cruz tinha permissão de trabalho de cinco anos e trabalhava em uma loja de pneus. Sua esposa afirma que ele nunca teve problemas com a lei. Ela agora teme pelo futuro da família, já que ele era o único provedor.

A política que exigia aprovação prévia para prisões em locais sensíveis foi introduzida em 2011 e mantida durante o governo Trump e Biden. Agentes só podiam entrar nesses locais em circunstâncias específicas, como ameaças à segurança nacional.

David Hoag, presidente do Conselho para Faculdades e Universidades Cristãs, criticou a mudança, afirmando que gera apreensão e ameaça a liberdade religiosa. O secretário interino de Segurança Interna, Benjamine Huffman, defendeu a ação, afirmando que permite que agentes de imigração prendam criminosos. A expectativa é que Velasquez Cruz seja deportado.

Foto/Reprodução: Gregory Bull/AP

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