O presidente Donald Trump declarou que não pretende recuar nas tarifas de importação que impôs, defendendo a medida como um “remédio” necessário para reequilibrar o comércio de diversos países com os Estados Unidos. Essa postura tem gerado forte reação nos mercados financeiros, com temores de uma possível recessão global.
Apesar da preocupação generalizada, Trump minimizou os impactos negativos, afirmando que é preciso “tomar um remédio para consertar algo”. Enquanto isso, seus assessores tentam acalmar os ânimos, alegando que mais de 50 países já manifestaram interesse em negociar a suspensão das tarifas.
A imposição das tarifas marca uma nova fase de incertezas econômicas, com muitos países buscando formas de responder às medidas de Trump. China e outros já anunciaram retaliações.
No Congresso americano, a medida tem gerado debates acalorados, com alguns republicanos expressando preocupação com os impactos das tarifas na economia. Há propostas para que o Congresso tenha mais poder de decisão sobre a imposição de tarifas, limitando a autonomia do presidente.
A situação também gerou reações de figuras importantes do setor empresarial, como Elon Musk, que defende a eliminação de tarifas entre EUA e Europa. Porém, Trump indicou que discordava de Musk, dizendo no domingo sobre a União Europeia: “Eles querem conversar, mas não há conversa a menos que nos paguem muito dinheiro anualmente”.
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