Um fungo perigoso, o Candida auris (C. auris), tem causado preocupação crescente nos Estados Unidos. Desde sua identificação em 2016, o número de casos em hospitais tem aumentado, transformando-se em um problema de saúde pública.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) já classificou o C. auris como uma “ameaça antimicrobiana urgente”. Em março de 2023, foram reportados mais de 4 mil novos casos clínicos. O que torna esse fungo tão perigoso é sua resistência a diversos medicamentos antifúngicos, podendo levar a quadros graves e até fatais, principalmente em pacientes já fragilizados.
Um estudo recente apontou um aumento expressivo de 580% nas culturas clínicas de C. auris entre 2019 e 2020. A transmissão ocorre facilmente em ambientes hospitalares, afetando principalmente pessoas com a saúde já comprometida.
Especialistas alertam que muitos desinfetantes comuns não são eficazes contra o C. auris. Os sintomas, como febre e calafrios, podem ser facilmente confundidos com outras infecções, dificultando o diagnóstico rápido.
Pesquisadores estão trabalhando no desenvolvimento de novos tratamentos, mas, por enquanto, a principal medida é reforçar a esterilização e desinfecção nos hospitais.
É importante destacar: o C. auris representa um risco para pacientes hospitalizados, mas não é uma ameaça para pessoas saudáveis.
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